RESENHA: A rainha está morta - Pedro Guerra
- Gustavo Tamagno Martins
- 16 de jul. de 2017
- 3 min de leitura
SINOPSE: Um assassinato durante o maior concurso de beleza abala a gélida Caxias do Sul de 1998. A bela Isabel Radaelli é encontrada morta minutos antes de receber a tão sonhada coroa de Rainha da Festa da Uva. Agora, todos são suspeitos para o detetive Benjamin Lisboa, que chegará à chocante conclusão de que tudo dependia do dia seguinte. Uma história que vai intrigar o leitor do início ao fim e surpreender com seu desfecho inesperado.
Título: A rainha está morta
Autor: Pedro Guerra
Editora: Quatrilho Editorial
Páginas: 108
Ano: 2013
AUTOR: Pedro Guerra é escritor, event planner, jornalista e pós-graduando em Marketing pela FGV. Cronista do jornal Pioneiro, ganhou diversos prêmios nas áreas de contos, crônicas e poesias, sendo o mais recente o prêmio Açorianos de Literatura, pelo livro Precisava de Você. Trabalha ministrando cursos de escrita, criatividade e marketing literário, bem como realizando visitas em escolas, onde promove a disseminação da leitura entre os adolescentes. Em cinco anos de carreira, mais de 10 mil estudantes já foram atingidos com os trabalhos de Pedro. Seus livros contemplam duas frentes: a regional, com os títulos A rainha está morta (já na 7ª edição) e Queda Livre (3ª edição), ambientados na serra gaúcha. Já a frente nacional traz os seus livros de romance juvenil, dentre eles Precisava de Você (lançado em 2015), e um novo título esperado para o segundo semestre de 2017.
Atenção! A rainha está morta.
Envolvente é a palavra que define esta obra do caxiense Pedro Guerra que já chega em sua 7ª edição. Uma das maiores festas do Brasil virou cenário de um crime e possivelmente de uma investigação instigante. Mesmo classificado como regional por se tratar de temáticas gaúchas e caxienses, eu indico para todos.
Para quem não teve a oportunidade de conhecer a bela cidade de Caxias do Sul e sua famosa Festa da Uva ou nem chegou a ler os mistérios brilhantes de Agatha Christie, Pedro Guerra abre uma porta de entrada para leitores e conhecedores de novas culturas. Tanto em A rainha está morta quanto em Queda Livre
— ambos tive o privilégio de ler — o suspense se faz presente de uma forma bem interessante e dinâmica. O famoso detetive da série Benjamin Lisboa com a ajuda do companheiro inspetor Enrico Pagliatti vão fazer o máximo para desvendar a morte da bela Isabel Radaelli, antes dela receber a coroa da festa mais prestigiada da região.
Como um clássico mistério, surgem diversas dúvidas e variados suspeitos para a tal morte. Entre rinchas entre jornalistas e políticos locais, mostra-se conflitos internos — tanto emocionais quanto pessoais — da festa comunitária realizada a cada dois anos.
O leitor penetra na história e fica com nervos à flor da pele a cada página da obra. Quem matou? Por qual motivo o fez? Isabel Radaelli iria realmente ser a rainha? Como?
Deixo mais incertezas no ar porque afinal, você vai terminar de ler e pedir mais.
O segundo livro da série chama-se Queda Livre e te faz entrar nos mesmos sentimentos ao investigar a morte da cantora Eva Garbon no maior prédio do estado, o edifício Parque do Sol.
E o Pedro não para. Em setembro, vai lançar o seu próximo romance Como Eu Imagino Você pela editora Gutenberg. Já a série Caxienses vai ter continuação com a publicação de Cabra Cega em novembro, onde Benjamin Lisboa investigará um crime ocorrido na Praça Dante Alighieri (praça central de Caxias do Sul).
Então meu povo, vou ir correndo ler os outros dois que faltam (Você Pode Guardar Um Segredo? e Precisava de Você) que daqui uns dias já vão ser publicados os próximos. Super ansioso!
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Ótima leitura!
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